Morar de aluguel ficou 16,5% mais caro em 2022, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira pelo Índice FipeZap+, que acompanha o comportamento dos preços da locação residencial em 25 cidades brasileiras. O salto representa a maior variação do indicador desde 2011, período em que os preços de locação avançaram, em média, 17,3%. A variação também representa uma alta real (acima da inflação oficial) dos preços na casa de 10,2%.
Com o resultado, o preço médio do aluguel de imóveis residenciais alcançou R$ 36,65 por metro quadrado. Significa dizer que, para locar um “imóvel-padrão” de 65 m² em território nacional, o interessado deve estar disposto a desembolsar, em média, pouco mais de R$ 2.380 todos os meses.
Individualmente, todas 25 cidades monitoradas exibiram incremento nos preços em 2022. Nas 11 capitais pesquisadas, todas as altas foram acima da inflação, com destaque para Goiânia (+32,9%), Florianópolis (+30, 6%), Curitiba (+24,5%), Fortaleza (+21,3%) e Belo Horizonte (+20%).
Ainda na análise somente das capitais, São Paulo preservou sua liderança com o preço médio de locação residencial mais elevado para viver de aluguel, de R$ 45,50 por metro quadrado. Na sequência, aparecem o Recife (R$ 41,68/m²), Florianópolis (R$ 38,81/m²), o Rio de Janeiro (R$ 37,78/m²) e Brasília (R$ 37,11/m²).
Já as capitais com menor valor de locação residencial, aparecem Fortaleza (R$ 23,05/m²), Goiânia (R$ 26,09/m²), Porto Alegre (R$ 27,68/m²), Curitiba (R$ 29,62/m²) e Salvador (R$ 29,62/m²). Entre todas as cidades, Pelotas (RS) e São José do Rio Preto (SP) têm as locações mais baratas, de, respectivamente, R$ 16,16 e R$ 19,28 por metro quadrado.