Os melhores laçadores da raça Crioula correram, nos dias 13 e 14 de janeiro na pista do Cavalo Crioulo, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), na Final Nacional do Crioulaço. Ao todo, passaram em pista 241 competidores que se dividiram em sete categorias, em busca dos R$ 139 mil em prêmios pagos pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC).
A categoria que teve a prova de maior duração, no sábado, foi a Criador Força A. Depois de quatro horas e meia, foi apenas na volta de número 50 que os primeiros colocados foram definidos. Allan Antônio Coutinho, montando Duqueza 210 de Santo Antônio ocupou o primeiro lugar no pódio, levando também o terceiro lugar por ter corrido com Fatal 198 de Santo Isidoro. O segundo lugar na prova ficou com Gilliard Tâmara de Mello, montando ncora da Odorata. Eles decidiram pela divisão do prêmio.
Já na principal categoria da final, a Dupla Força A, as cinco melhores duplas dividiram o prêmio. Em conjunto, definiram que o primeiro lugar ficaria com a dupla Vicente Müller Pacheco, montando Libra do Passo Real e Ramon Gabriel de Oliveira, montando Lambisgóia do Arigó. “A gente se conhece faz tempo, de rodeios”, conta Ramon, de 13 anos, ao falar do amigo, Vicente, de 11 anos. A vitória deste sábado foi a primeira do jovem, que já está na sua terceira participação. Já Vicente, foi a primeira vez que participou da Final Nacional do Crioulaço.
O presidente da ABCCC, César Hax, avaliou como sendo uma final extremamente positiva. “Tivemos a sorte de pegar um clima bom, temperatura agradável que é fundamental para que as pessoas e os animais não se desgastarem. Tivemos um gado bom, locução, acampamento. E é isso que a gente quer e busca: aumentar um pouco a final, mas não muito, para que a gente possa dar conforto e competitividade”, disse o dirigente. Ele também ressaltou a reunião que a direção da entidade teve com a coordenação da prova e que alguns pedidos dos laçadores foram atendidos, entre eles a mudança da data da final, que passará a ser realizada em março, a partir de 2024.
