Atividades turísticas têm alta de 40,1% até novembro no RS

No Brasil, em novembro setor teve variação negativa de -0,1%

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O índice de atividades turísticas decresceu 0,1% em novembro, na comparação com outubro, segundo resultado negativo seguido, período em que acumulou perda de 2,7%. No Rio Grande do Sul o avanço foi de 7,4% no mesmo período, um dos principais resultados entre as regiões pesquisadas, e acumula um crescimento de 40,1% no ano.  Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e foram divulgados nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O segmento de turismo encontra-se 2,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 9,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014. Houve quedas em seis dos 12 locais pesquisados. A influência negativa mais relevante ficou com Pernambuco (-7,9%), seguido por Bahia (-2,4%) e Santa Catarina (-2,9%). Em sentido oposto, São Paulo (0,7%) e Paraná (5,3%) assinalaram os principais avanços.

Na comparação novembro de 2022 / novembro de 2021, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 11,8%, vigésima taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas dos ramos de locação de automóveis; transporte aéreo; serviços de bufê; restaurantes; e rodoviário coletivo de passageiros.

RESULTADOS REGIONAIS

Dez das doze unidades da federação onde o indicador é investigado tiveram avanços, com destaque para São Paulo (16,2%), seguido por Minas Gerais (26,4%), Paraná (15,9%), Rio Grande do Sul (15,0%) e Rio de Janeiro (4,4%). Em sentido oposto, Pernambuco (-4,5%) e Goiás (-1,9%) registraram os únicos resultados negativos.

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 32,0%, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita nos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; hotéis; locação de automóveis; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê. Regionalmente, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (39,1%), seguido por Minas Gerais (51,9%), Rio de Janeiro (16,3%), e Bahia (26,0%).