Comércio gaúcho tem queda de 1,1% em novembro, revela o IBGE

No país, desempenho do varejo também foi de queda de 0,6% no período

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O volume de vendas do comércio varejista brasileiro caiu 0,6% em novembro, comparado com outubro. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média móvel trimestral variou 0,3% em novembro, após alta de 0,5% em outubro. No Rio Grande do Sul a queda foi de 1,1% na comparação com outubro no volume de vendas, e de -0,5% na receita no mesmo período. No varejo ampliado gaúcho, o volume de vendas caiu 0,6% e a receita, – 0,2%.

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista avançou 1,5% frente a novembro de 2021. O acumulado do ano chegou a 1,1% e o acumulado nos últimos 12 meses, a 0,6%. No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas variou – 0,6% em novembro. A média móvel avançou 0,3%. O acumulado no ano foi de -0,6% e o acumulado em 12 meses, de -0,8%.

A queda de 0,6% em novembro na comparação com o mês anterior é a primeira desde junho de 2022 (sem considerar a variação de -0,2% em julho). Com isso, o varejo brasileiro se situa, em novembro, no mesmo patamar que junho de 2022, e 3,6% abaixo do recorde da série, ocorrido em novembro de 2020.

ATIVIDADES

Essa variação negativa no volume de vendas do comércio varejista na passagem de outubro para novembro de 2022 teve taxas negativas em seis das oito atividades pesquisadas: Combustíveis e lubrificantes (-5,4%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%), e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%).

Por outro lado, entre outubro e novembro de 2022, dois dos oito grupamentos pesquisados mostraram crescimento: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,7%) e  Móveis e eletrodomésticos (2,2%). Já o comércio varejista ampliado, em termos setoriais, na margem, apresentou dois resultados positivos: Veículos e motos, partes e peças, com 0,4% e Material de construção, com 3,0%.

Frente a novembro de 2021, o varejo apresentou cinco setores com resultados positivos:  Combustíveis e lubrificantes (27,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,5%), Móveis e eletrodomésticos (3,0%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (1,1%). As outras três atividades apresentaram queda: Tecidos, vestuário e calçados (-16,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,5%) e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,5%). No varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças teve resultado de -5,5%, enquanto Material de construção caiu 10,9% em relação ao mesmo período de 2021.

UNIDADES

Em novembro, na série com ajuste sazonal, o comércio varejista variou -0,6% com resultados negativos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-5,6%), Alagoas (-3,9%) e Maranhão (-2,7%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram seis Unidades da Federação, com destaque para Tocantins (2,4%), Piauí (1,5%) e Espírito Santo (1,5%). Santa Catarina apresentou estabilidade (0,0%) na passagem de outubro para novembro de 2022