A quarta-feira vai ser o dia mais quente da semana em muitas cidades do Rio Grande do Sul. O calor tende a ser excessivo principalmente em cidades do Oeste, do Centro gaúcho, dos vales, Grande Porto Alegre e Campanha. As máximas ficarão ao redor ou acima dos 35ºC, podendo atingir 40ºC em algumas localidades.
O sol aparece em todas as regiões, mas o calor intenso forma nuvens que trazem chuva isolada da tarde para a noite. Chuva localizada de verão que em alguns pontos pode ser forte e com risco de temporal. As precipitações, contudo, ocorrem em poucas cidades nesta quarta.
As mínimas devem chegar a 16ºC em São José dos Ausentes e a 18ºC em Erechim. As máximas atingem 37ºC em Alegrete e 39ºC em Uruguaiana. Em Porto Alegre, a MetSul prevê marcas entre 21ºC e 35ºC e, no litoral Norte, entre 21ºC e 30ºC.
Terça com chuva irregular
A chuva retornou ao RS, embora irregular, atingindo diversas regiões nesta terça-feira. Os acumulados até o fim da tarde atingiam 12 mm em Canela e Cambará do Sul, 11 mm em Canguçu, e 10 mm em Santa Maria e Cruz Alta, entre as estações do Instituto Nacional de Meteorologia.
A chuva que se repete nos próximos dias, contudo, não vai ter duração nem volume suficientes para acabar com a estiagem no Rio Grande do Sul. Tampouco vai conseguir reverter o déficit de precipitação acumulado durante os últimos meses. Ainda assim, em vários pontos, a precipitação vai ser benéfica, sobretudo para garantir o abastecimento de água.
Todos os dias até domingo devem ter precipitação no RS, em alguns de forma mais isolada, e outros de forma mais ampla. O período de maior instabilidade é projetado entre quinta-feira e sábado. Nem todas as cidades registrarão chuva satisfatória, mas em diversas se projeta que os acumulados de precipitação nos próximos dias possam somar marcas de 30 mm a 50 mm com registros superiores.
Pontos isolados devem ter acumulados de até 75 mm a 100 mm somados, até o começo da próxima semana. São volumes que vão trazer alento em parte do campo gaúcho, evitando um agravamento maior da estiagem e perdas ainda mais expressivas em plantações. Rios como os da Grande Porto Alegre, hoje em situação hidrológica grave a crítica, devem experimentar aumento de nível.