O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,32% na primeira prévia de janeiro, contra 0,35% no mesmo período de dezembro. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 10, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ao destacar também que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) avançou a 0,35% agora, após ter acelerado a 0,32% na leitura anterior, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) teve recuo a 0,22% nesta leitura, ante 0,38% na mesma prévia de dezembro, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou a 0,28%, após alta de 0,46% na primeira prévia de dezembro.
Segundo André Braz, economista da fundação responsável pelo indicador, a taxa foi influenciada por preços do atacado estáveis e inflação do varejo em desaceleração, no período. Entretanto, ele destaca que é possível que o indicador volte a subir no mês e, com isso, a elevar a taxa completa do IGP-M de janeiro pois a primeira prévia foi coletada até 31 de dezembro ainda impactada pela queda de preço de combustível, anunciadas pela Petrobras no ano passado.
Ele traça um cenário de “inflação branda” para 2023, na leitura dos Índices Gerais de Preços (IGPs), no país, mas que pode mudar em função do cenário fiscal. O especialista voltou a citar a preocupação do mercado financeiro com o quadro fiscal do país, que acaba por elevar o dólar e puxar para cima o desempenho dos indicadores, pois a moeda norte-americana influencia preços de importados e de commodities, dentro IPA – e a inflação atacadista tem maior peso no cálculo os IGPs.