Leandro Grass (PV), ex-deputado distrital que concorreu ao Governo do Distrito Federal em 2022, vai presidir o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ele teve o nome confirmado no cargo pela ministra da Cultura, Margareth Menezes.
O órgão, responsável pela preservação e divulgação do patrimônio material e imaterial do país, vai ser essencial para o levantamento do prejuízo causado pelos extremistas durante invasão nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo, e para a recuperação dos monumentos tombados e das obras vandalizadas.
Grass anunciou Andrey Rosenthal Schlee como diretor de Patrimônio Material e Fiscalização, e Deyvesson Gusmão para a diretoria de Patrimônio Imaterial.
“Nossa primeira preocupação é recuperar as obras, os monumentos e o que mais houver de dano causado pelos atos terroristas desse domingo. Além das edificações, foram destruídas obras de Marianne Peretti, Di Cavalcanti e Alfredo Ceschiatti, que fazem parte do valoroso acervo da nossa capital. Um prejuízo incalculável”, afirmou Grass.
“Um dos nossos próximos objetivos é fortalecer a política do patrimônio cultural, valorizando os quadros técnicos, escutando-os e trabalhando para que o órgão se reestruture, em especial para que haja um plano de carreira para os servidores da cultura”, completou.