Tudo parecia caminhar para uma semana de recuperação de indicadores econômicos, algo tão necessário para uma nação que inicia um governo eleito pela maioria dos eleitores brasileiros. Mas, invasões aos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, por responsáveis por atos antidemocráticos em Brasília ameaçam, não apenas a retomada doequilíbrio, mas o comportamento da comunidade internacional sobre a economia do país.
Este tipo de comportamento acontece justamente na semana em que as atenções se voltam para os números da inflação de 2022 e de atividade econômica. Na terça-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro.
Isso sem contar com as habituais movimentações e sinalizações dos ministros do novo governo ao longo da semana, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciando que faria a divulgação das primeiras medidas à frente da Pasta. Junto com este indicador, agentes do mercado vão acompanhar o índice de preços ao consumidor, nos Estados Unidos, que sai na quinta-feira 12, um balizador para o comportamento do mercado internacional sobre os rumos da política monetária do Federal Reserve, o Fed, banco central americano.
A semana tem também, nesta segunda-feira, 9, a divulgação das expectativas de mais de 100 analistas do mercado financeiro sobre a economia brasileiras. Será o primeiro documento após a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Também nesta segunda-feira, a agência de estatística da União Europeia (Eurostat) divulga a taxa de desemprego na região referente a novembro.
Na quarta-feira, 11, o IBGE divulga os dados de vendas no varejo do Brasil em novembro, enquanto na quinta-feira, 12, o Departamento de Trabalho dos EUA divulga o índice de preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país.
A semana termina com a divulgação do IBC-Br, na sexta-feira, 13.