Protesto volta a ocorrer no Comando Militar do Sul em Porto Alegre

Grupo pedia intervenção e repudiavam o resultado das eleições

No mesmo dia em que o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal foram invadido por grupos radicais, manifestantes voltaram a ocupar neste domingo as vias no entorno da sede do Comando Militar do Sul (CMS), no Centro Histórico de Porto Alegre.

O grupo se reuniu no local, de onde partiu em caminhada pelas ruas 7 de Setembro, dos Andradas e Bento Martins. A chamada Marcha da Família durou 15 minutos e se encerrou no CMs.

Cerca de 300 pessoas participaram do ato. Chamava a atenção a presença de muitos idosos. Munidos com bandeiras do Brasil, os manifestantes entoaram gritos com pedidos de intervenção.

Apesar de refutarem ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, muita gente carregava bandeira com as cores verde e amarela com a imagem do ex-ocupante do Palácio do Planalto.

Por conta do sol e temperatura elevada, alguns manifestantes se instalaram com cadeiras debaixo das árvores.

A Brigada Militar acompanhou toda a mobilização, desde a chegada dos primeiros manifestantes até o fim da caminhada. Durante o trajeto, eles voltaram a pedir intervenção militar.

Houve ainda quem carregasse cartazes com caricaturas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.