Após invadirem o Congresso Nacional, manifestantes quebraram os vidros e invadiram o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, neste domingo (8). Os atos são organizados por eleitores que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas em 2022.
Em vídeos divulgados por manifestantes nas redes sociais, é possível ver vidros quebrados e diversos móveis depredados no STF, inclusive no plenário.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.
Depois, o grupo tentou invadir o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local onde o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), despacha, em Brasília. O petista não está na capital federal neste momento e, sim, em Araraquara, em visita ao município do interior paulista após os estragos causados pelas chuvas.
Autoridades repudiaram as invasões. O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou ter falado por telefone com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que teria informado “que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação.”
“Na ação, estão empenhadas as forças de segurança do Distrito Federal, alem da Polícia Legislativa do Congresso. Repudio veementemente esses atos antidemocráticos, que devem sofrer o rigor da lei com urgência”, completou Pacheco.
Ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres avaliou as cenas de invasão como “lamentáveis”. O secretário informou ainda ter determinado ao setor de operações da pasta “providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília”.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), afirmou que os atos não vão prevalecer. “Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer. O Governo do Distrito Federal afirma que haverá reforços. E as forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça”, escreveu nas redes sociais.