Em posse como ministro, Alckmin defende investimentos do BNDES para industrialização brasileira

O vice-presidente destacou a necessidade de uma reforma tributária durante posse com presença de Lula

FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), tomou posse, nesta quarta-feira (4), como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), pasta recriada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No discurso, Alckmin ressaltou a necessidade de um trabalho integrado com as demais pastas, bem como a importância da atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os investimentos.

“O banco é historicamente vital para a implementação de políticas estruturadas de desenvolvimento da economia brasileira. É alavanca do desenvolvimento econômico e social, dinamizador das atividades de indústria e exportações”, disse o vice-presidente.

A cerimônia contou com a presença do chefe do Executivo e grande parte dos novos ministros de Estado. Alckmin citou a necessidade do trabalho em conjunto com o Ministério de Ciência e Tecnologia, Relações Exteriores e do Meio Ambiente “como medida fundamental para o Brasil retomar o caminho do desenvolvimento sustentável”.

Ele disse que será sua missão como ministro do MDIC se debruçar em desenvolvimento privilegiando tecnologias limpas, reduzindo emissão de gás de carbono. “O Brasil pode ser e será o grande protagonista no processo de descarbonização da economia global”, disse.

Alckmin ainda ressaltou que a reforma tributária é fundamental no contexto de desenvolvimento industrial, frisando a necessidade da simplificação tributária. A digitalização, sustentabilidade e produtividade foram os eixos destacados pelo vice-presidente para balizar os trabalhos da pasta.

O diálogo com o setor privado também foi mencionado como tarefa prioritária. “Não chegaremos a lugar nenhum desalinhados com o setor produtivo”, considerou Alckmin.