Após três dias de queda, a bolsa de valores fechou em alta, nesta quarta, repercutindo declarações do presidente indicado da Petrobras, Jean Paul Prates. O dólar alternou altas e quedas, mas fechou estável.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 105.334 pontos, um avanço de 1,12%. No início da tarde, o indicador chegou a cair 0,24%, mas recuperou-se nas horas seguintes.
Ações da Petrobras puxaram a alta. Pela manhã, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado para presidir a companhia, descartou intervenção no preço dos combustíveis e adiantou que seguirão tendo a cotação internacional como referência.
Os papéis ordinários (com voto em assembleia de acionistas) da Petrobras subiram 1,67%. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) valorizaram-se 3,18%.
No mercado de câmbio, a quarta terminou com estabilidade. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,452, com alta de apenas 0,01%. A cotação chegou a R$ 5,47 pouco depois das 12h, mas desacelerou ao longo da tarde. Na mínima do dia, por volta das 13h15min, chegou a cair para R$ 5,42.
Além das declarações de Jean Paul Prates, dadas logo após a posse de Geraldo Alckmin como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, surtiu efeito no mercado a fala do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Ele negou que o governo estude uma revisão da reforma da Previdência.
Ontem, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, afirmou que pretendia rever o que chamou de “antirreforma” e criar uma regra de aposentadorias baseada na expectativa de vida nas regiões. A declaração aumentou o mal-estar no mercado e elevou o dólar para a maior cotação desde o fim de julho.
*Com informações da Agência Reuters