O Ministério da Saúde comprou, nesta sexta-feira, mais de 60 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra a Covid-19. Com esse novo acordo, o Brasil vai receber, ao todo, 150 milhões de doses dos imunizantes, incluindo os 81 milhões já repassados em 2022.
Para 2023, até o segundo trimestre, 69 milhões de doses remanescentes devem ser entregues. Esse número abrange vacinas bivalentes, que protegem contra a cepa original e a Ômicron, para pessoas acima de 12 anos, e imunizantes monovalentes, que protegem contra a cepa original, para crianças de 6 meses a 11 anos de idade. O contrato também garante a entrega de potenciais vacinas adaptadas a novas variantes (em circulação ou que possam surgir) que forem aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para a faixa etária de 6 meses a 4 anos, em específico, o Brasil vai receber dois lotes em 2023. O primeiro, com 16 milhões de doses, durante o primeiro trimestre do ano. O segundo, com 6,68 milhões, no segundo trimestre.
Há também a previsão de entrega de dois lotes de vacina para as crianças de 5 a 11 anos. As primeiras 11 milhões de doses devem chegar até o primeiro trimestre e, no segundo, mais 6,57 milhões.
Para o público adulto, a Pfizer prevê, até junho, a entrega de 9,7 milhões de doses da vacina bivalente (que protege contra as subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron).
No total, até o momento, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 38 bilhões na compra de vacinas contra a Covid e distribuiu mais de 577 milhões de doses para os estados e Distrito Federal.