O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro voltou a apresentar alta em outubro, mantendo-se perto do recorde da série histórica do Banco Central. A taxa chegou a 49,8% em outubro, próximo do pico da série foi alcançado em julho, com 50,1%, com o percentual caindo para 31,6% se forem descontadas as dívidas imobiliárias. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 27, pela autoridade monetária.
Com isso, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou outubro em 28,2%, e de 26,1% se descontados os empréstimos imobiliários. Já o spread em operações de crédito apresentou elevação em novembro, onde o spread bancário médio no crédito livre passou de 30,6 pontos percentuais em outubro para 31,2 pontos porcentuais em novembro.
Conforme o Banco Central, o spread médio da pessoa física no crédito livre passou de 45,0 para 46,0 pontos percentuais entre os dois meses. Para pessoa jurídica, o spread médio passou de 11,6 para 10,7 pontos porcentuais. O spread médio do crédito direcionado foi de 4,2 para 4,0 pontos porcentuais na passagem de outubro para novembro. Já o spread médio no crédito total (livre e direcionado) foi de 20,3 (dado revisado) para 20,7 pontos porcentuais do décimo para o penúltimo mês do ano.