A Câmara do Deputados concluiu a votação da PEC do estouro, projeto de lei que permite à gestão do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ampliar em R$ 145 bilhões o teto de gastos. Os valores, segundo equipe de transição, servirão para garantir o pagamento do Bolsa Família/Auxílio Brasil em R$ 600, com o adicional de R$ 150 por filho, além de outros programas assistenciais, como o Farmácia Popular.
O texto havia sido aprovado em primeiro turno, na noite dessa terça, com 331 a favor e 168 contra. Em segundo turno, o texto teve 331 votos favoráveis e 163 contrários, na tarde desta quarta. A bancada gaúcha na Câmara repetiu a votação nos dois turnos, com exceção do deputado Marlon Santos (PL) que não esteve presente na primeira parte. Com uma margem de cinco votos, os deputados gaúchos votaram majoritariamente contra a PEC.
Confira como cada um votou:
NÃO (18)
Afonso Hamm (PP)
Alceu Moreira (MDB)
Bibo Nunes (PL)
Carlos Gomes (Republicanos)
Covatti Filho (PP)
Daniel Trzeciak (PSDB)
Danrlei (PSD)
Giovani Cherini (PL)
Jerônimo Goergen (PP)
Liziane Bayer (Republicanos)
Lucas Redecker (PSDB)
Marcel van Hattem (Novo)
Marcelo Moraes (PL)
Marlon Santos (PL)*
Onyx Lorenzoni (PL)
Osmar Terra (MDB)
Pedro Westphalen (PP)
Sanderson (PL)
*Votou apenas no segundo turno
SIM (13)
Afonso Motta (PDT)
Bohn Gass (PT)
FernandaMelchionna (PSOL)
Giovani Feltes (MDB)
Heitor Schuch (PSB)
Henrique Fontana (PT)
Márcio Biolchi (MDB)
Marcon (PT)
Maria do Rosário (PT)
Maurício Dziedrick (Podemos)
Nereu Crispim (PSD)
Paulo Pimenta (PT)
Pompeo de Mattos (PDT)