A Fitch, agência de classificação de risco, projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tenha um avanço de 3,0% em 2022, e uma desaceleração para uma alta de 0,7% no próximo ano. O resultado deste ano reflete um impulso neste ano, apoiado pelos estágios finais da reabertura econômica pós-pandemia. Entretanto, em função da recessão global e da consequente desaceleração econômica esperada, o crescimento tende a ser menor.
Para a agência, em 2023 a economia desacelerará e poderia ser “sensível a políticas fiscais expansionistas”. Isso poderia impulsionar a demanda doméstica, mas também afetar de modo adverso a confiança e a força do Banco Central do Brasil para prolongar ou intensificar o aperto na política monetária.
A agência também revisou o rating do Brasil em “BB-“, com perspectiva estável, mas destacou as incertezas elevadas em relação aos planos do governo eleito e seus impactos sobre os desafios econômicos e fiscais.
“A perspectiva estável reflete a expectativa da Fitch de que o crescimento vai desacelerar no próximo ano e que a recente melhora fiscal vai piorar sob o novo governo, mas dentro de uma margem consistente com o rating atual, e de um ponto de partida melhor do que o esperado antes”, disse a agência em relatório.