Porto Alegre: sindicato alega falta de ar condicionado em setores do HPS; Prefeitura minimiza

Cenário atingia as Unidades de Tratamento Intensivo, farmácia, salas de atendimento e administrativo desde o último sábado; SMS garante ter resolvido situação nesse domingo

Foto: Divulgação/HPS

Alguns setores do Hospital de Pronto Socorro (HPS), em Porto Alegre, registraram de falta de ar-condicionado desde o último sábado. Na manhã desta segunda-feira, dirigentes do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) foram até a casa de saúde para verificar a situação.

Conforme a entidade, a falta de condicionamento de ar atingia as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), farmácia, salas de atendimento e o setor administrativo. Com isso, os locais ofereciam riscos para atendimento, trabalho, manutenção de insumos, medicamentos e equipamentos, como, por exemplo, o tomógrafo, que é um aparelho fundamental para realização de cirurgias e que precisa ser mantido com temperatura regulada.

O Simpa alega que a situação é frequente, tendo ocorrido, pela última vez, há três semanas. Ainda segundo o sindicato, a empresa terceirizada responsável pela manutenção não dispõe de condições técnicas para isso. Além disso, a entidade salienta que recebeu relatos de que o engenheiro da companhia nunca visitou o hospital.

Por conta disso, o Simpa vai encaminhar uma representação ao Ministério Público e denúncia ao Conselho Municipal de Saúde, Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e Conselho Regional de Medicina (Cremers), além de solicitar uma reunião com a direção do HPS.

Contraponto

Em contato com a reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) rebateu o Simpa ao dizer o problema é pontual, já tendo sido solucionado, na noite desse domingo. A Pasta alega, ainda, que a situação ocorre porque o ar-condicionado é antigo, o que torna “muito difícil” encontrar mão-de-obra.

Ainda de acordo com a SMS, a empresa terceirizada contratada oferece um serviço especializado.