Vendas do varejo gaúcho têm alta de 1,7% em outubro, aponta IBGE

No Brasil, crescimento foi de 2,7% na comparação com igual mês do ano anterior

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As vendas no varejo brasileiro tiveram alta de 0,4% em outubro na comparação com o mês anterior e subiram 2,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a média móvel trimestral avançou em 0,6% no trimestre encerrado em outubro. No Rio Grande do Sul houve um crescimento de 1,7% no comércio varejista comparado com setembro e de 7,5% sobre igual mês de 2021.

Com o resultado, o comércio gaúcho acumula alta de 6,8% em 2022, comparado a igual período do ano passado, e 5,9% em 12 meses. O comércio varejista ampliado tem queda de 0,7% sobre setembro, alta de 3,8% no acumulado do ano e crescimento de 3,2% em 12 meses.

No comércio brasileiro, o acumulado fechou em 1,0% e, nos últimos 12 meses, ficou em 0,1%, primeiro resultado no campo positivo após 5 meses seguidos de quedas.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, o volume de vendas avançou 0,5% frente a setembro. A média móvel trimestral foi de 0,7% no trimestre encerrado em outubro. O volume de vendas frente a outubro de 2021 cresceu 0,3%. O acumulado no ano foi de -0,5% e o nos últimos 12 meses, de -1,0%.

Em outubro de 2022, na série com ajuste sazonal, cinco das oito atividades pesquisadas estavam no campo positivo: Móveis e eletrodomésticos (2,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,0%), Combustíveis e lubrificantes (0,4%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%).

Por outro lado, os três grupamentos que mostraram queda foram: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,4%), Tecidos, vestuário e calçados (-3,4%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%).

Já as atividades do comércio varejista ampliado apresentaram resultados negativos: Veículos e motos, partes e peças, com -1,7% e Material de construção, com -3,5%.