O número de contratação de estagiários em 2022 cresceu em 18,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Conforme pesquisa feita pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), no em 2021, o Brasil tinha 707,9 mil estagiários, sendo o Sudeste do país a região com maior concentração de contratos, com 298,5 mil estudantes cadastrados em programas de estágio.
O levantamento foi feito em parceira com a consultoria Tendências, usando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações envolvem jovens, estudantes, que trabalhavam sem carteira assinada, com mais de 16 anos e com contratação que passavam de dois anos, com uma carga horária de até seis horas diárias.
A área jurídica foi aquela que contratou estagiários no passado, com 56,7 mil vagas em todo o Brasil, seguida das escolas de ensinos infantil e fundamental, com 55,6 mil estagiários e administração pública estadual, com 46,4 mil contratos. Na educação superior, foram contratados 35,6 mil estagiários.
Sobre o perfil, o levantamento apontou que 40,4% dos estagiários são das classes D e E, que moram em famílias com uma renda domiciliar mensal de até R$ 3 mil. 37,7 são da classe C, com uma renda entre R$ 3 mil e R$ 7,2 mil. 17,9% na classe B, com renda de R$ 7,2 mil e R$ 22,5 mil. E apenas 4% na classe A, com renda familiar acima de R$ 22,5 mil.
Conforme os dados do CIEE, os estágios mais bem remunerados no país são os das áreas de Economia (R$ R$ 1.676,93), Engenharias (R$ 1.480,62), Administração Pública (R$ 1.438,34) e Agronomia (R$ 1.415,53).