Uma queda de 5,4 pontos na comparação com outubro e de 8,0 pontos no acumulado dos dois meses, ficando em 93,7 pontos, o menor nível desde março deste ano (92,2 pontos). Este é o resultado do Índice de Confiança de Serviços (ICS) de novembro, a segunda queda mensal consecutiva, conforme divulgado nesta terça-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE). Em médias móveis trimestrais, o índice também recuou, em 2,3 pontos.
“A desaceleração da atividade econômica no final do ano era esperada, mas não era clara no setor nos últimos meses principalmente pela resiliência dos serviços prestados às famílias que agora pioraram fortemente”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.
A FGV informou que a queda do índice em novembro foi influenciada pela piora das avaliações das empresas sobre a situação corrente, mas principalmente das expectativas nos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-S), indicador da percepção sobre o momento presente do setor de serviços, caiu 3,1 pontos, para 96,9 pontos, menor nível desde abril deste ano (96,0 pontos), influenciado majoritariamente pela deterioração do indicador de volume de demanda atual e pelo índice que mede a situação atual dos negócios.
Já o Índice de Expectativas (IE-S), que reflete as perspectivas para os próximos meses, caiu 7,5 pontos, para 90,7 pontos, menor nível desde abril de 2021 (88,7 pontos). Contribuíram para esse resultado o indicador que mede a demanda prevista nos próximos três meses e o de tendências dos negócios nos próximos seis meses.