Os trabalhadores brasileiros com carteira assinada têm até esta quarta-feira, 30, para receber a primeira parcela do 13º salário. A outra metade deve ser paga até 20 de dezembro, mas caso o empregador prefira, pode efetuar o pagamento em parcela única desde que aconteça até o fim deste mês.
O benefício completa 60 anos em 2022. Todo trabalhador de carteira assinada tem o direito de receber o equivalente a um mês de salário extra por 12 meses trabalhados, inclusive aqueles que tiraram licença médica, licença maternidade, são aposentados pelo INSS, domésticos, avulsos e empregados temporários.
O empregado, por outro lado, pode optar para que o recebimento ocorra durante as férias. Caso o beneficiário não tenha completado ou ficado durante um ano na empresa, o pagamento será proporcional ao período trabalhado. Em caso de demissão por justa causa, o valor não é obrigatório.
O cálculo deve considerar o salário e benefício de natureza salarial que recebe ao longo do ano, como horas extras e adicionais. Entretanto, o valor não inclui auxílio creche, transporte, alimentação e mais.
PARTICIPAÇÃO NA ECONOMIA
No ano passado, o 13º salário injetou R$ 232,6 bilhões na economia brasileira, o equivalente a 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor beneficiou 83 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas, total 3,75% superior ao ano de 2020. Conforme o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o valor médio recebido pelos profissionais após o pagamento das duas parcelas foi de R$ 2.539.
Do montante a ser pago como gratificação natalina, R$ 155,6 bilhões (66,9% do total) foram destinados aos empregados formais, incluindo os trabalhadores domésticos. Outros 33,1% dos quase R$ 233 bilhões, ou seja, cerca de R$ 77 bilhões, serão pagos aos aposentados e pensionistas.