Os economistas do mercado financeiro elevaram de 5,88% para 5,91% a estimativa de inflação para este ano, na quinta alta seguida das expectativas. A informação consta do relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira, 28, pelo Banco Central. Ao todo, foram ouvidas mais de 100 instituições financeiras na semana passada sobre as projeções para a economia.
A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. Para 2023, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. De acordo com o boletim Focus, a previsão para 2023 subiu de 5,01% para 5,02%.
O mercado financeiro elevou de 2,80% para 2,81% a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. Já para 2023, a previsão de crescimento ficou estável em 0,70%. Já para a Selic, o mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia em 13,75% ao ano no fim de 2022, e deve se manter em alta por um tempo mais prolongado.
Para o dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 subiu de R$ 5,25 para R$ 5,27. Para 2023, avançou de R$ 5,24 para R$ 5,25. No caso da balança comercial, o saldo projetado permaneceu em US$ 55 bilhões de resultado positivo em 2022. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado continuou em US$ 56 bilhões de superávit.