A economia brasileira vai contar com um ingresso de R$ 250 bilhões a partir do pagamento do 13º salário deste ano, o equivalente a 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e envolve 85,5 milhões de brasileiros dos quais 52,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada e 33,1 milhões de aposentados e pensionistas.
O pagamento médio é de R$ 2.672. Os empregados da iniciativa privada receberão R$ 3.192 em média, contra R$ 1.850 dos aposentados e pensionistas. O benefício médio é de R$ 1.467 entre os empregados domésticos com carteira assinada (cerca de 1,4 milhão de pessoas), contra R$ 9.942 dos beneficiários do regime próprio da União (quase 1,1 milhão de brasileiros).
Do total estimado pelo Dieese, R$ 167 bilhões serão destinados para os trabalhadores com carteira assinada (67% do total), inclusive os trabalhadores domésticos. Outros 33% serão pagos a aposentados e pensionistas (R$ 82,8 bilhões).
VALORES DO INSS
Somente beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), são 32 milhões de pessoas que receberão R$ 50,8 bilhões (20,3% do total). O número de aposentados e pensionistas da União é menor, 1,1 milhão de pessoas, mas que receberão R$ 10,6 bilhões (4,2%).
No caso de aposentados e pensionistas dos estados, o valor supera aqueles vinculados à União (R$ 16,2 bilhões, ou 6,5%), enquanto os aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios vão ganhar R$ 5,2 bilhões (2,1%).
O 13º salário é um benefício trabalhista criado em 1962, pela Lei 4.090, e que completa 60 anos em 2022.