MPRS pede novas diligências à PC no inquérito sobre morte de jovem em show em Porto Alegre

Alice de Moraes, de 27 anos, morreu durante apresentação da cantora Luísa Sonza, em julho deste ano, no Pepsi on Stage

Foto: Arquivo pessoal / Reprodução / CP

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) pediu novas diligências à Polícia Civil no inquérito que investiga a morte da universitária Alice de Moraes, de 27 anos, ocorrida durante uma apresentação da cantora Luísa Sonza, em julho deste ano, no Pepsi on Stage, em Porto Alegre.

O advogado Eduardo Jobim, que atende a família da vítima, divulgou a informação. De acordo com ele, o Termo Circunstanciado estabelece a inclusão de cinco diligências para que o processo tenha continuidade. O prazo para a conclusão do trabalho da Polícia Civil é de 45 dias, observou.

Entre os pedidos feitos pelo MPRS, a inclusão das imagens das câmeras de segurança da casa de festas, documentação que comprove o atendimento e registro dos sinais vitais da vítima, os registros de chamadas telefônicas da técnica de enfermagem com o médico regulador e também novos depoimentos dos indiciados e de testemunhas do caso.

Para o advogado Eduardo Jobim, com a inclusão dessas informações no inquérito, os indiciados poderão responder por homicídio com dolo eventual. “A partir da inclusão de informações importantes que ficaram de fora do inquérito inicial, vamos conseguir comprovar que eles assumiram o risco ao negligenciar o atendimento à jovem”, afirmou.

Inicialmente, cinco pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil, em setembro deste ano, sendo quatro delas ligadas à empresa de emergências médicas e uma sócia da produtora de eventos responsável pelo show.

Alice Moraes passou mal durante a festa e teve atendimento supostamente negado pela empresa responsável pelo serviço médico no evento. Ela fazia Medicina Veterinária no Campus FAPA.