Inflação na Argentina chega a 88% no acumulado até outubro

Analistas estimam que o país vizinho fechará o ano com índice acumulado próximo dos 100%

Argentina
Foto: Divulgação / CP

A Argentina chegou aos 88% de inflação no acumulado do ano de 2022. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec) após confirmar um índice de 6,3% no mês de outubro. Analistas de mercado estimam que o país vizinho fechará o ano com um acumulado próximo dos 100%, sendo superado apenas pela Venezuela, com 119,4%.

Os produtos com maior aumento no período foram alimentos, vestuário e serviços para as famílias. A variação de preços para cima acontece apesar de um novo congelamento temporário de preços anunciado pelo governo argentino.

O programa Preços Justus tem prazo de quatro meses de duração, a terceira iniciativa neste ano com o objetivo de conter os preços. Desta vez foram 1.500 produtos que não pode sofrer aumento no período em que durar o programa.

Junto com isso, o governo também anunciou um reajuste de 15,6% nas pensões, aposentadorias e planos de assistência social. Entre os anúncios também consta um bônus de 10 mil pesos – R$ 330 – concedido entre os meses de dezembro, janeiro de 2023 para quem recebe menos de um salário mínimo, e um de 7 mil pesos – R$ 230 – para quem recebe o equivalente a dois salários mínimos.