A 68a Feira do Livro bateu recorde de vendas em Porto Alegre. Ao todo, foram comercializados 234.338 livros nos 19 dias de evento, um aumento de 40% em comparação à última feira, em 2021. Passaram pela Praça da Alfândega 117 autores em sessões de autógrafos, sendo 93 deles escritores gaúchos, além das 55 mesas de bate-papo.
A responsável pela curadoria dos livros infantis, Sônia Zanchetta, relatou as principais ações realizadas neste ano para o público infanto-juvenil.
“Livro é muito lindo porque vem uma avó com o carrinho e compra uns livros e coloca no carrinho em torno da criança, e é um bebê que está ali, e tudo começa aí, né? Então a gente vê cenas maravilhosas na área infantil-juvenil. Tivemos uma programação muito intensa, com contações de histórias, intervenções circenses, teatros de bonecos no circo dos mafagafos, uma programação variadíssima no espaço jovem Petrobras. Encontros com autores, saraus, shows para EJA, espetáculos, concertos e outras atividades para toda a família nos fins de semanas e feriados. A sala de leitura Nanquinote, que vai permanecer aberta na Fundação Força e Luz, que está ao lado da feira, foi visitadíssima, porque é um espaço que foi criado para ser um espaço de leitura em família. Ali ao lado, temos um acervo de 8.500 livros. É um acervo de referência em literatura infantil-juvenil. Então vamos seguir trabalhando durante ano com as escolas para que a culminância dê novamente na grande festa que é a a feira do livro”, assegurou.
Já a curadora Sandra La Porta, responsável pela área adulta da feira já planeja o ano de 2023, com uma lista praticamente montada.
“Já pensando de 2023, o formato que a gente vai querer dar, a programação. É muito importante essa sintonia, esse ano foi bem enfatizada, a sintonia entre a área infanto-juvenil e a área adulta, trazendo autores que possam atuar nas duas áreas”, completou.
