A deputada federal Carla Zambelli prestou depoimento à Procuradoria-Geral da República, nesta quarta-feira, para explicar o episódio em que ela sacou uma arma um dia antes da votação de segundo turno. O episódio ocorreu no meio da rua, em São Paulo. A parlamentar está nos Estados Unidos e prestou depoimento por vídeoconferência.
De acordo com informações obtidas pelo portal R7, Zambelli afirmou que não cometeu crime durante o ato, que não efetuou disparos e que o caso ocorreu após ela ter recebido ameaças. Na oitiva, a deputada afirmou que, no dia anterior à situação, teve o número de telefone exposto na internet.
Nas imagens gravadas por populares, Zambelli aparece empunhando uma arma e perseguindo um homem negro junto a um dos seguranças dela. O segurança chegou a disparar a arma.
De acordo com a deputada, ela recebeu diversas mensagens com ameaças por meio de um aplicativo de mensagens. Carla Zambelli é investigada por eventual participação em milícias digitais criadas para atacar instituições, como o Supremo Tribunal Federal (STF). Ela teve as redes sociais suspensas por ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e alega perseguição política.
Nos Estados Unidos, a deputada disse que pretende procurar autoridades internacionais para reclamar do caso.
