O volume de compras de imóveis no mercado brasileiro apresentou um recuo entre o segundo (12%) e o terceiro (11%). A informação faz parte da pesquisa Raio-X FipeZAP+ do terceiro trimestre do ano, e revela que o resultado é três pontos percentuais abaixo do mesmo período do ano passada (14%).
Em relação ao tipo do imóvel adquirido, a maior parte dos compradores manteve a preferência por imóveis usados (71%), sendo que aqueles que escolheram o uso como “moradia” cresceu de 55% para 60% dos compradores em contraste ao motivo “investimento”, que declinou de 45% para 40%.
Considerando aqueles que adquiriram o imóvel para “moradia”, a opção “morar com alguém” foi a maioria (72%), e entre os investidores, prevaleceu o aluguel do imóvel para geração de renda (67%). Na pesquisa, feita com 1.221 respondentes entre os dias 10 e 31 de outubro de 2022, aqueles que declararam a intenção de adquirir imóveis nos próximos três meses oscilou de 42%, no 2º trimestre de 2022, para 45%, no 3º trimestre de 2022, acima do percentual do 1º trimestre de 2022 (41%).
Entre aqueles que declararam intenção de adquirir um imóvel no futuro próximo, a maior parte declarou indiferença entre imóveis novos e usados (51%) ou tinha inclinação por usados (36%). Já em termos de objetivo, a maior parte dos compradores potenciais expôs a intenção de utilizar o imóvel para “moradia” (88%), superando amplamente a frequência da finalidade “investimento” na amostra (12%).
Conforme a pesquisa, os valores dos imóveis foram considerados “altos ou muito altos” por 70% dos investidores, percentual que era de 74% no 3º trimestre de 2021, o que representa o maior percentual para esse trimestre desde 2015.