Grêmio não deverá ter dirigentes políticos no duelo diante do Tombense

Quem acompanhará a delegação gremista é o executivo de futebol, Diego Cerri

Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA / Divulgação / CP

Os ruídos no cenário político não foram suficientes para impedir o acesso do Grêmio à Série A. Após a vaga, porém, foi aberta uma brecha para se perceber que há desgastes nítidos nos momentos finais da gestão Romildo Bolzan Jr. O último é a consequência da fala de Renato Portaluppi ainda nos Aflitos. Sem dar nomes, falou em “amadores” trabalhando no futebol. O fato é que, para o penúltimo jogo do ano, não haverá dirigente político algum presente.

O racha na Situação colocou vice-presidentes em lados diferentes. E a ausência de nomes no futebol compõe o quadro em que um funcionário chefiará a delegação em Minas Gerais. Será a primeira vez na temporada que isso acontece, para a surpresa de quem está em viagem. O executivo Diego Cerri segue por lá.

Nesta quarta-feira,, o presidente Romildo Bolzan Jr. e o vice do Conselho de Administração Guto Peixoto retornaram à Capital após dois dias com o grupo no Rio de Janeiro, onde ocorre a preparação para o próximo confronto. O motivo do retorno, segundo os próprios dirigentes, é por questões profissionais.

De acordo com Renato, os “amadores” seriam os responsáveis pelo rebaixamento do Tricolor em 2021. Os destinatários da mensagem ocuparam cargos de destaque – ou influência – na última temporada. Esse tema deverá voltar à tona nos próximos dias, afinal o próprio treinador da preferência dos dois candidatos à presidência impôs condições para quem irá assumir a pasta do futebol.