Confiança da indústria tem o pior resultado desde março com recuo de 3,8 pontos

Segundo a FGV, nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), recuou 0,1 ponto porcentual, a 80,7%.

Crédito: José Paulo Lacerda/CNI

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou um recuo de 3,8 pontos em outubro, após queda de 0,8 ponto em setembro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 27, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e, com o resultado, atingiu 95,7 pontos, o pior resultado desde março. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), recuou 0,1 ponto porcentual, a 80,7%.

O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 4,5 pontos, para 96,4 pontos, a menor marca desde julho de 2020 (89,1 pontos), puxado por queda de 6,8 pontos do indicador que mede o nível de estoques, para 103,2 pontos, o pior resultado desde abril de 2022 (103,9 pontos).

Houve também um recuo de 3,4 pontos do indicador que mede o nível de demanda, para 98,1 pontos, o pior resultado desde março (96,2 pontos), e queda de 3,0 pontos da percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios, para 94,6 pontos, também o menor nível desde março (91,9 ponto).

O Índice de Expectativas (IE) caiu 3,0 pontos em outubro, para 95,0 pontos, o pior resultado desde março (94,9 pontos). O recuo foi puxado por queda de 6,2 pontos do indicador que mede a tendência dos negócios para os próximos seis meses, para 92,3 pontos.

No horizonte de três meses, as perspectivas sobre emprego cederam 2,7 pontos, para 101,8 pontos, o mesmo nível de maio, e o indicador de produção prevista ficou estável após recuar por três meses consecutivos.