Semana da economia tem Copom e dados da Pnad e do Caged

Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil deve decidir se altera ou se mantém a taxa Selic em 13,75%

Crédito: Freepick

A semana agitada e com decisões importantes na economia será marcada por uma série de reuniões de política monetária. No Brasil, a segunda-feira terá a divulgação do Relatório Focus que, na semana anterior, os economistas do mercado financeiro reduziram, pela 16ª queda vez seguida, a estimativa para a inflação de 2022 para 5,62%.

Na terça e quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil deve decidir se altera ou se mantém a taxa Selic em 13,75%, decisão que será anunciada na quarta, 26. No encontro anterior, realizado há pouco mais de um mês, interrompeu o ciclo de alta da Selic e manteve a taxa de juros em 13,75%. A decisão não foi unânime.

A prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado pelo IBGE, referente a outubro, vai ser divulgada no mesmo dia em que começa a reunião do Copom. Analistas do mercado financeiro estimam alta de 0,09% na comparação mensal, levando a taxa anual para 6,8%. Em setembro, esse indicador obteve uma deflação de 0,37%.

Para encerrar a semana no Brasil ainda há a publicação de dados referentes ao mercado de trabalho, como a taxa de desemprego pela Pnad Contínua e número de empregados pelo Caged. A divulgação acontece na quinta-feira, 27.

EUROPA

A segunda semana da temporada de resultados do terceiro trimestre já será movimentada, com importantes companhias que integram o Ibovespa. Entre os destaques, empresas como Ambev, Carrefour, Gol, Santander e Vale. Na sexta-feira passada, a Petrobras alcançou seu maior valor de mercado na história embalada pela recuperação dos preços do petróleo e pela percepção do mercado sobre as eleições presidenciais.

Os papéis ordinários da estatal subiram 3,41% e acumulam alta de 95,39% em 2022, enquanto os preferenciais avançam 97,39% no ano depois de terem subido 3,43% no dia. A companhia chegou a um valor de mercado de R$ 520,6 bilhões no fechamento da sessão.

Já na zona do euro, o Banco Central Europeu (BCE) deve reunir seu conselho na quinta-feira, 27, e a autoridade monetária já aponta para mais uma elevação de juros, com investidores apostando em mais uma elevação de 0,75 ponto percentual. Na Ásia, o Banco do Japão se encontra na sexta-feira, 28, e deve decidir se altera ou não sua taxa de juros, hoje em -0,10%.