Quarto deputado federal mais votado em todo o país, com 741.701 eleitores, Eduardo Bolsonaro (PL) está em Porto Alegre para uma sessão de autógrafo do livro que narra a história do pai, do qual é coautor, junto com Matheus Colombo Mendes, secretário de Comunicação Institucional da Presidência da República. Lançada no mês passado, a obra intitulada “Jair Bolsonaro: O fenômeno ignorado, Vol. 1: Eles não entenderam nada” recupera etapas da vida do presidente até ascensão ao Palácio do Planalto .
“Ele conta um pouquinho da história da vida pregressa do presidente, com objetivo de traçar um perfil. Nós também pensamos em traduzir o livro para o espanhol e o inglês, para levar todo mundo das Américas a conhecer Jair Bolsonaro antes da sua entrada na política. Após, segue uma sequência cronológica, passando pelas eleições de 1988, quando ele se elegeu vereador, depois para deputado federal, em 1990. Já em um segundo momento, damos um enfoque nas eleições de 2018, os fatores em torno destas eleições, que incluem as grandes manifestações de rua, em 2013, que romperam com o monopólio da esquerda, a eleição de um presidente sem gastar sequer US$ 1 milhão durante a campanha, tem o episódio da facada, em 2018…”, menciona o parlamentar.
A obra também conta com QR codes, elementos gráficos que dão acesso a vídeos armazenados no Youtube de Eduardo Bolsonaro, contextualizando as passagens do livro. Entre esses momentos, além do atentado sofrido em 2018, em Juiz de Fora (MG), Eduardo e Matheus destacaram, nesta sexta-feira, a entrevista em que Bolsonaro cita o Presídio de Pedrinhas, no Maranhão, em 2014, como um “ponto de virada”.
Durante a entrevista exclusiva, na edição desta sexta do Boa Tarde Brasil, da Rádio Guaíba, o deputado federal também falou sobre as decisões, na qual classifica como ‘antidemocráticas’, que vem sendo tomadas contra movimentos e pessoas conservadoras em meio ao segundo turno das eleições. Na avaliação do parlamentar, essas medidas são parte de narrativas falsas que partem da esquerda, em especial de integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT).
“A narrativa, não a briga de internet, é o que vai justificar a ação judicial depois. Eles ( a esquerda) ficam martelando ‘antidemocrático, fake news, …’ e o que vem depois? Derrubam perfil conservador, calam a Jovem Pan, pedem o afastamento do ex-secretário especial da cultura do Brasil, Mário Frias. Esse conjunto todo nos leva a crer que já existem pessoas dizendo que tecnicamente o Brasil está vivendo sob uma ditadura. E ainda assim a esquerda o que é que ela faz? Ela esquece a realidade e fica repetindo à exaustão que o presidente Jair Bolsonaro é um ditador. E infelizmente essa narrativa para muitos aqui no Brasil esteja clara que é inverídica, mas no exterior, como na Argentina, o pessoal, por vezes, acredita”, pontuou.
Às 16h, Eduardo Bolsonaro e Matheus Colombo deram início à sessão de autógrafo do livro, na churrascaria NB Stake, na avenida Nilo Peçanha, em Porto Alegre. O evento ocorre até as 21h.
De acordo com os autores, o Vol. 2 da obra também deve ser lançado. Nesta etapa do projeto, o objetivo vai ser relatar o fim do primeiro mandato do governo Bolsonaro.