Intenção de consumo das famílias sobe 2,1% em setembro, aponta CNC

Na comparação com outubro de 2021, a intenção de consumo cresceu 18,9% em outubro de 2022

Foto: Pedro Revillion / CP Memória

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) avançou 2,1% em relação a setembro, o nono crescimento consecutivo, na série com ajuste sazonal. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 20, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Como resultado, o ICF alcançou 87,0 pontos, permanecendo assim na zona de insatisfação, abaixo dos 100 pontos. Na comparação com outubro de 2021, a intenção de consumo cresceu 18,9% em outubro de 2022. Conforme a confederação, a melhora é explicada pela trégua da inflação, do crescimento do emprego formal, das medidas de transferências de renda do governo e maior facilidade de acesso ao crédito.

Na passagem de setembro para outubro, todos os sete componentes do ICF registraram avanços: emprego atual (alta de 1,5%, para 114,3 pontos), renda atual (2,1%, para 102,0 pontos), nível de consumo atual (4,1%, para 70,9 pontos), perspectiva profissional (1,2%, para 105,4 pontos), perspectiva de consumo (2,5%, para 84,5 pontos), acesso ao crédito (1,9%, para 87,7 pontos) e momento para bens duráveis (2,1%, para 44,2 pontos).

A intenção de consumo cresceu 2,2% em outubro ante setembro entre as famílias com renda de até dez salários mínimos, mas permanece na zona de insatisfação, aos 83,5 pontos, 12,6 pontos abaixo do nível anterior à pandemia. No grupo de famílias que ganham mais de 10 salários mínimos mensais, o ICF subiu 1,7%, para 104,0 pontos.

Entre as famílias de rendas média e baixa, a satisfação com a renda atual avançou 2,4% em outubro ante setembro, enquanto entre as famílias mais ricas houve alta de 1,2%. No grupo de famílias que ganham mais de 10 salários mínimos mensais, o ICF subiu 1,7%, para 104,0 pontos. Entre as famílias de rendas média e baixa, a satisfação com a renda atual avançou 2,4% em outubro ante setembro, enquanto entre as famílias mais ricas houve alta de 1,2%.

A perspectiva de consumo nos próximos meses subiu 3,5% entre as famílias mais ricas. O aumento foi de 2,2% para o grupo de menor renda.