Importadores projetam defasagem nos preços dos combustíveis

Abicom afirma que preços atuais tem 10 dias de defasagem nos valores cobrados no mercado interno.

Foto: Agência Brasil

A Petrobras deveria reajustar os preços da gasolina e do óleo diesel, defasados em função do aumento do petróleo no mercado internacional, após o anúncio da redução na produção da commodity feito pela Opep+. A afirmação é do presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) depois de passados 10 dias de defasagem nos valores cobrados no mercado interno.

Nesta quarta-feira, 19, o cálculo era que o valor médio da gasolina nas refinarias estava 5% abaixo da paridade de importação. A defasagem, segundo a Abicom, estava em R$ 0,18 em relação aos preços internacionais, mas que já vinha sendo observada desde 4 de outubro. No caso do diesel, a diferença é ainda maior e chegou a 12% na quarta, o que equivale a R$ 0,70.

Depois de quase quatro meses em queda, o preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu 1,46% na última semana, rompendo um ciclo de 15 quedas consecutivas. As informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam que no Rio Grande do Sul o valor médio do litro passou de R$ 4,57 na semana anterior para R$ 4,66 na semana passada.