A Polícia Civil prendeu, na manhã desta terça-feira (18), a mãe e o padrasto do menino de dois anos que chegou morto a um posto de saúde de Cidreira, na última sexta, com vários sinais de violência. Os primeiros exames feitos no corpo da criança, que foi levada ao local pelos suspeitos, indicaram que ela já sofria agressões há algum tempo.
Conforme o delegado Rodrigo Nunes, que investiga o caso, os peritos acharam manchas roxas em várias partes do corpo do menino, além de lesões em órgãos como o estômago, baço e na região pleural, que envolve o pulmão. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) ainda trabalha nos laudos periciais que vão compor o inquérito.
Outro fator que contribuiu para a prisão da mãe e do padrasto foram as contradições entre os depoimentos dos suspeitos e as diligências realizadas pela Polícia Civil. Como foram alvos de mandados temporários, os indivíduos, que não tiveram a identidade revelada, ficarão à disposição da Justiça por, pelo menos, 30 dias.
A Polícia Civil tenta identificar, ainda, todas as pessoas que podem ter sido coniventes com a rotina de agressões imposta à vítima, que culminaram em sua morte. As investigações têm o apoio do Conselho Tutelar e da Brigada Militar de Cidreira.