Governo de SP descarta suspeita de atentado contra Tarcísio: “Aparentemente, um crime comum”

Ainda nesta segunda, data do tiroteio, candidato do Republicanos disse avaliar que o ato se tratou de "ataque de intimidação"

Foto: Ricardo Botelho/MInfra/CP

O governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), descartou a hipótese de atentado durante o tiroteio ocorrido durante a visita do candidato ao Executivo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a Paraisópolis, na zona sul de São Paulo (SP), nesta segunda-feira.

“É possível, sim, descartar, a suspeita que houve de atentado. Aparentemente é um crime comum. As polícias estão lá desde ontem dedicadas a esclarecer isso rapidamente, mas aparentemente é um crime comum. Graças a Deus, todos os que estavam lá inclusive o Tarcísio e sua equipe não tiveram nenhum tipo de problema. Aparentemente, podemos afirmar que é um crime comum”, afirmou Garcia em coletiva nesta terça.

O governador informou, também, que colocou a polícia de São Paulo à disposição de Tarcísio e Fernando Haddad (PT), caso os candidatos entendam que o reforço de segurança seja necessário durante a campanha. “Tenho convicção que a eleição do dia 30 vai se realizar normalmente como foi o primeiro turno”, completou.

Ainda na segunda, Tarcísio de Freitas havia classificado a troca de tiros como um “ataque de intimidação”. Segundo ele, oito homens em quatro motos estiveram no local da visita, questionaram o motivo da equipe do candidato no bairro e fizeram filmagens no local, para onde voltaram armados mais tarde.

No entanto, o ex-ministro não observou a ação como um atentado motivado por política. “Foi um recado: ‘Esse território aqui é nosso. Você não entra aqui sem a nossa permissão’. Não foi atentado político. Não tinha cunho político-partidário”, disse o candidato.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a troca de tiros envolveu policiais que faziam a segurança no local. Um suspeito de 27 anos morreu.