Tiros durante visita de Tarcísio serão investigados pela Secretaria de Segurança, dizem fontes da PF

Corporação é responsável pela segurança dos presidenciáveis, por investigações interestaduais ou por crimes federalizados

POLÍCIA
Motorista de 51 anos, natural de Piraquara, Paraná, morreu no acidente

A Polícia Federal (PF) não pretende abrir investigação sobre os disparos que ocorreram em Paraisópolis, na capital paulista, durante a visita do candidato do governo do estado pelo Republicanos, Tarcísio de Freitas, na manhã desta segunda-feira. As diligências ficarão a cargo da Secretaria Estadual de Segurança Pública.

A hipótese inicial é de que criminosos tenham se irritado com a presença das equipes policiais e efetuado disparos de forma aleatória. No entanto, um homem baleado morreu. De acordo com o secretário de Segurança Pública, João Camilo Pires, a vítima tinha passagens pela polícia. Ele afirmou também que não descarta outras hipóteses em torno do crime.

Fontes ouvidas pelo R7, junto à PF, explicaram que a corporação não deve abrir inquérito porque o caso não é de atribuição da corporação, mesmo que haja suspeita de motivação política. Oficialmente, a instituição afirmou que informações sobre o caso devem ser prestadas pelas autoridades estaduais de São Paulo.

Crimes federalizados
A PF atua apenas em investigações interestaduais, ou seja, em casos que envolvem mais de um estado, ou se os crimes forem federalizados. A corporação, durante a campanha eleitoral, é responsável pela segurança dos candidatos à Presidência da República.

A segurança de candidatos a governador fica a cargo das polícias Civil e Militar de cada estado. Durante os disparos no local em que Tarcísio cumpria agenda, policiais militares fizeram um perímetro de isolamento e revidaram.