O setor de turismo do Brasil deverá fechar o ano com um crescimento de 5,8%, com uma receita 3,4% maior em comparação com 2021. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e representa um aumento mensal de 0,7% no faturamento dos serviços, em agosto, apontado pela PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Confederação estima que o turismo vai retomar o número de postos de trabalho existentes antes da pandemia. Apenas em 2020, o setor eliminou 469,8 mil vagas formais, o que representava 12% da força de trabalho, das quais 86% foram restabelecidas até agosto deste ano devido ao fim das restrições de circulação e volta gradual das atividades.
Os destaques são o segmento de bares e restaurantes, com 295,2 mil novos trabalhadores, e o de serviços de hospedagem, com 71,8 mil contratados. Um dos obstáculos que ainda precisa ser enfrentado, segundo a CNC, é o custo das passagens áreas.
Conforme dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o valor das passagens de avião subiu 47,7% no acumulado de 12 meses encerrado em setembro. O desempenho representa o quarto maior aumento o que justifica o fluxo diário de aeronaves permanecer 11% abaixo do que era observado no início de 2020.