A indústria de transformação brasileira caiu posições nos rankings mundiais de produção e de exportações na comparação entre os anos de 2020 para 2021, saindo de 1,31%, em 2020, para 1,28%, em 2021. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 14, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e reflete a perda de competitividade do setor nos últimos anos.
O setor é aquele que realiza a transformação de matéria-prima (insumos) em produtos finais, ou em um item intermediário (que pode ser novamente modificado em outra etapa da produção). Conforme a Confederação, o percentual é o menor da série histórica iniciada em 1990, e, com isso, o Brasil foi ultrapassado pela Turquia e caiu para da 14ª para a 15ª posição em 2021.
De acordo com a CNI, a participação do Brasil na produção mundial da indústria de transformação vem em tendência de queda desde 1996.
VENDAS PARA O EXTERIOR
Conforme estimativa da CNI, a parcela do Brasil nas exportações mundiais de bens da indústria de transformação subiu de 0,77%, em 2020, para 0,81%, em 2021. Com isso, o país caiu de 30º para 31º lugar no ranking mundial dos exportadores de bens da indústria de transformação no período, sendo ultrapassado pela Indonésia.
Entre os 11 principais parceiros comerciais do Brasil, a China teve o melhor desempenho tanto na produção como nas exportações mundiais da indústria de transformação em 2021. Em relação à participação nas exportações mundiais de bens da indústria de transformação, o país registrou aumento de 17,10%, em 2020, para 18,43%, em 2021, segundo estimativa da entidade, e lidera o ranking.
A participação no valor adicionado da indústria de transformação mundial, entre 2020 e 2021 a China teve um aumento de 30,08% para 30,45%, informou a entidade.
