Apesar das restrições de circulação e ambiente fechado praticamente terem acabado, a circulação de pessoas em shopping center não voltou ao normal. Conforme dados da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) os empreendimentos deixaram de receber mais 100 milhões de visitas este ano. O volume de consumidores representa uma queda de 21% do patamar de 505 milhões, em 2019, para 397 milhões e 2022.
Uma pesquisa da associação revela que consumidores que tinham por hábito ir até seis vezes por mês aos centros de compra atualmente recuaram para a faixa de quatro a cinco vezes. As vendas dos shoppings brasileiros devem apresentar um crescimento de 27,4% em 2022, na comparação com 2021, somando R$ 202 bilhões, de acordo com estimativa da Abrasce. Este percentual termos reais (descontando a inflação), cai para 18% no período.
Se confirmado, o desempenho será o maior patamar de vendas da história do setor em termos nominais e uma recuperação sobre o resultado alcançado em 2019 (R$ 193 bilhões), o último antes da chegada da pandemia. Em 2020, o faturamento desabou 33%, batendo em R$ 129 bilhões, o mesmo volume de 2013.
