Comércio gaúcho tem crescmento de 0,1% em agosto, aponta IBGE

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Em agosto de 2022 o volume de vendas no comércio varejista nacional variou -0,1% frente a julho, aumentando a queda na média móvel trimestral foi -0,8%, acumulando um desempenho positivo de 0,5% no ano e em 12 meses, queda de -1,4%. Na comparação com agosto de 2021, o comércio cresceu 1,6%. No Rio Grande do Sul, o comércio encerrou o mesmo período com alta de 0,1% em comparação com julho, chegando a um crescimento de 21,8% no acumulado de 2022, e de 19,7% em 12 meses. Na comparação com agosto do ano passado, o crescimento é de 23,4%.

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 07, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). No comércio varejista ampliado no país, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, o volume de vendas caiu 0,6% frente a julho. A média móvel trimestral foi -1,1%. O volume de vendas frente a agosto de 2021 caiu 0,7%. O acumulado no ano foi de -0,8% e o nos últimos 12 meses, de -2,0%. No mês, 15 das 27 Unidades da Federação tiveram resultados positivos

ATIVIDADES COM TAXAS POSITIVAS

Em agosto de 2022, na série com ajuste sazonal, cinco das oito atividades pesquisadas estavam no campo positivo: Tecidos, vestuário e calçados (13,0%), Combustíveis e lubrificantes (3,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%), Móveis e eletrodomésticos (1,0%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%).

As atividades com variações no campo negativo foram: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,3%). Já os setores adicionais do varejo ampliado apresentaram comportamento distinto: alta de 4,8% para Veículos e motos, partes e peças e queda de 0,8% para Material de construção.

Em relação a agosto de 2021, cinco das oito atividades cresceram: Combustíveis e lubrificantes (30,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (19,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,1%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%).

Três setores recuaram na comparação interanual: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,5%), Móveis e eletrodomésticos (-8,5%), e Tecidos, vestuário e calçados (-5,6%).Ambas as atividades do comércio varejista ampliado registraram queda: Veículos e motos, partes e peças de 4,1% e Material de construção de 7,1%.