Volume de vendas de imóveis na capital tem segundo melhor resultado em 12 meses

Crédito: Divulgação/FGV-Ibre

A taxa de velocidade de vendas (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis novos em Porto Alegre foi de 10,3% em agosto.  Foi o segundo melhor resultado da pesquisa dos últimos 12 meses, sendo superado apenas pelo mês de maio/22 (10,5%), conforme apurou o Panorama do Mercado Imobiliário – Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS.

Em agosto forma registradas 368 unidades em lançamento, totalizando um VGV de R$ 254 milhões, contra 209 unidades lançadas no mês imediatamente anterior, com um VGV de R$ 215 milhões. Já as unidades verticais somaram 589 imóveis e representaram 88% do total vendidos em agosto deste ano, com os apartamentos de dois dormitórios impulsionando as vendas no período representando 32% do total, seguidos dos studios com 30%, dos apartamentos de um dormitório, com 20%, e de três dormitórios com (17%).

Com o desempenho de agosto na velocidade de vendas, a média dos últimos 12 meses (set/21-ago/22), aumentou de 6,2% para 6,7%, demonstrando aquecimento no mercado, tanto nas vendas como em lançamentos. Em agosto foram vendidas 671 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 572 milhões contra 398 unidades no mês anterior (julho), com um VGV (Valor Geral de Vendas) de  R$ 354 milhões.

UNIDADES VERTICAIS

Cinco bairros concentram 72% das vendas dos residencial vertical no mês de agosto. São eles: Petrópolis com 26% do total das vendas (154 unidades), seguido dos bairros Moinhos de Vento com 18% (108 unidades), Jardim Itu com 16% (92 unidades), Menino Deus com 8% (50 unidades) e Santana com 3% (19 unidades).

Em agosto foi registrado um estoque de 6.667 unidades e 293 empreendimentos, com um total de R$ 7,5 bilhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 13.021,00. Nesse universo, o residencial vertical participa com 87,78%, o comercial com 8,65%, e as unidades horizontais com 3,58%. Quanto ao perfil do estoque, os imóveis em construção representaram 42% da oferta, seguidos dos imóveis prontos com 35% e dos lançamentos com 23%.