Uma medida do risco Brasil fechou em forte queda na segunda-feira, primeira sessão depois do primeiro turno das eleições presidenciais. O resultado reflete uma alta percepção de redução de riscos fiscais na esteira de resultado mais apertado do que o esperado na primeira rodada das eleições presidenciais.
O custo de proteção contra calote da dívida soberana brasileira mensurado pelo Credit Default Swaps (CDS) de cinco anos fechou a segunda-feira em 283,37 pontos-base, 22,72 pontos abaixo do fechamento de sexta-feira passada, de 306,09 pontos.
Depois de disparar a 325,48 pontos-base no pico do ano, atingido em meados de julho diante de cenário externo adverso e temores fiscais domésticos, o risco-país mostrou alívio a partir desde então e chegou a 232 pontos-base na primeira quinzena de setembro. Temores de recessão global fizeram com que o indicador voltasse a subir ao final do mês passado, negociado acima de 300 pontos-base.
