O rendimento real habitual (R$ 2.713) cresceu 3,1% no trimestre entre junho e agosto, em relação ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual. A massa de rendimento real habitual (R$ 263,5 bilhões) cresceu 4,7% frente ao trimestre anterior e 7,7% na comparação anual. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
A população ocupada (99,0 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,5% (mais 1,5 milhão) ante o trimestre anterior e de 7,9% (mais 7,3 milhões) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57,1%, subindo 0,7 ponto percentual no trimestre e 3,7 pontos percentuais no ano. Foi o nível mais alto desde o trimestre terminado em dezembro de 2015.
A taxa composta de subutilização (20,5%) foi a menor desde o trimestre terminado em maio de 2016, caindo 1,3 ponto percentual no trimestre e 6,6 pontos percentuais no ano. A população subutilizada (23,9 milhões de pessoas) caiu 5,8% (menos 1,5 milhão) no trimestre e 23,6% (menos 7,4 milhões) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (6,4 milhões) caiu 3,7% (- 245 mil pessoas) no trimestre e 18,2% (-1,4 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre terminado em setembro de 2020. A população fora da força de trabalho (64,6 milhões de pessoas) permaneceu estável ante o trimestre anterior e recuou 2,3% (menos 1,5 milhão de pessoas) no ano.
A população desalentada (4,3 milhões de pessoas) manteve estabilidade ante o trimestre anterior e caiu 18,5% (menos 970 mil de pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,8%) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 0,9 ponto percentual frente ao mesmo trimestre do ano anterior.