O Brasil encerrou o mês de agosto deste ano com a abertura de 278.639 empregos com carteira assinada, depois e chegar a 218.902 postos de trabalho em julho. A informação foi divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O dado consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais. Foram registrados em agosto 2.051.800 de contratações contra 1.773.161 de demissões. O resultado líquido representa piora em relação a agosto do ano passado, quando foram criados 388.267 empregos formais.
Conforme os dados do Caged, todos os setores da economia e as 27 unidades da federação tiveram criação líquidas de vagas em agosto. Entre os setores, a área de serviços liderou a criação das vagas, com 141.113 empregos diretos, seguido pela indústria (52.760), comércio (41.886), construção (35.156) e agricultura, pecuária e pesca (7.724).
Entre as regiões do país, o Sudeste abriu 137.759 vagas, seguido pelo Nordeste (66.009), Sul (35.032), Centro-Oeste (21.515) e Norte (18.171). Conforme o Caged, o salário médio de admissão foi de R$ 1.949,84 em agosto deste ano, o que representa alta em relação a julho, quando estava em R$ 1.920,57.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, 1,85 milhão de vagas formais de emprego foram criadas no país entre janeiro e agosto. O número representa recuo na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram criadas 2,17 milhão de vagas. Já em 2020, em meio à pandemia, o país fechou 1,08 milhão de vagas. Os dados são com ajuste.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais. Com isso, não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.