O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, anunciou o aumento das taxas de juros daquele país nesta quarta-feira, 21, para uma faixa de 3% a 3,25% – uma alta de 0,75 ponto percentual. É a quinta vez neste ano em que os juros são elevados, sendo o maior patamar desde 2008, pouco antes de o país passar por sua maior crise desde a quebra das bolsas em 1929.
Com o aumento de 0,75 ponto percentual, o Fed manteve o ritmo de alta dos juros das duas reuniões anteriores, que já haviam sido o maior aumento desde 1994. No comunicado depois da reunião desta quarta, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) indicou que deve continuar elevando a taxa nos próximos encontros.
O avanço dos juros nos Estados Unidos ocorre num cenário de inflação bastante elevada. Nos 12 meses até agosto, os preços ao consumidor saltaram 8,3% no país – uma pequena queda em relação aos meses anteriores. A decisão tendem a se refletir em alta na cotação do dólar no Brasil, uma vez que há saída da moeda do país, com o objetivo de buscar a melhor remuneração lá fora.