Fórum ESG da Indústria debate oportunidades do setor em Porto Alegre

Foto: Martine Perret/ONU Meio Ambiente/Direitos reservados

Cada vez mais as ações relacionadas às políticas de ESG – sigla do inglês para Ambiental, Social e Governança – têm se tornado uma realidade positiva no setor industrial, com empresas trazendo o tema para dentro das suas realidades como oportunidades de negócios. Para discutir essas e outras questões o Sebrae RS realiza a 1ª edição do Fórum ESG da Indústria. O evento gratuito acontece em parceria com o Conselho de Meio Ambiente – CODEMA da Fiergs no dia 22 de setembro, a partir das 9h, no Plenário Mercosul, na sede da instituição (Av. Assis Brasil, 8787).

O encontro faz parte das iniciativas do Polo Sebrae de Indústria – reconhecimento dado pelo Sebrae Nacional à organização no Estado. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site https://cutt.ly/nCzpAGH. O evento também será transmitido no Youtube da Fiergs e do Sebrae RS.

A programação do evento terá especialistas de pequenas e grandes empresas da indústria que irão abordar de forma separada cada um dos elementos da sigla ESG. Entre os convidados estão o CEO da Sebanella, Sebastian Pereira (E); o Gestor de projetos de sustentabilidade e meio ambiente da Mercur, Eduardo Assmann (S); o Diretor Técnico do Sebrae RS, Ayrton Ramos (G), dentre outros. Para trazer uma abordagem ampla sobre o ESG, o convidado é o gerente executivo de ambiente e sustentabilidade da CNI, David Bontempo.

Para o Analista de Competitividade Setorial do Sebrae RS Leonardo Ritta, trazer a discussão de ESG para dentro da indústria é fundamental. “Apresentar, aprofundar e debater os conceitos, a sua aplicação e, principalmente, os retornos positivos que esse posicionamento pode ter nas empresas é o caminho certo para que estejamos alinhados aos grandes mercados produtores e consumidores”, comenta.

No que diz respeito às pequenas indústrias, o gestor de projetos do Sebrae RS para a Região Metropolitana, Cleverton Luís Paranhos, afirma que a adesão ao ESG ainda é uma realidade distante destas empresas, mas que essa mudança é necessária. “Sabemos que as exigências de mercado estão cada vez mais alinhadas aos princípios de ambiente, sociedade e governança, e não podemos negligenciar essa tendência. Para isso, elencamos o ESG como um dos pilares estruturantes, por onde perpassa conhecimento e soluções”, finaliza.

As discussões sobre a temática são o início de uma série de ações voltadas ao ESG, assunto que será amplamente abordado na 31ª Mercopar, em outubro.