Desde agosto deste ano, quando a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul começou a contabilizar os casos de varíola do macaco, o Estado já acumula 155 registros da doença. Os pacientes são moradores de 33 cidades gaúchas, conforme o boletim mais recente divulgado nesta quinta-feira pela pasta.
O volume de casos de varíola do macaco é puxado principalmente por Porto Alegre, que acumula 84 casos. Na Região Metropolitana, Novo Hamburgo tem o segundo maior montante de registros, com 8 casos. A maioria das cidades, no entanto, registra apenas um caso até o momento.
O boletim ainda mostra que outros 243 possíveis casos de varíola do macaco estão em investigação.
No mês passado, as secretarias de saúde do Estado e de Porto Alegre confirmaram transmissão comunitária da doença. A comprovação ocorreu após resultados positivos em pacientes sem histórico de viagem.
Sintomas e transmissão
A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.
A transmissão acontece por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias, mas principalmente através do contato com lesões de pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas. O período de transmissão se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.