Quem lembra do dinheiro esquecido nos bancos e instituições financeiras? Marcada para recomeçar no dia 2 de maio, a segunda fase de consultas do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central continua sem previsão de data para início. Nesta fase, segundo a autoridade monetária, a segunda etapa vai disponibilizar R$ 4,1 bilhões para pessoas físicas e jurídicas de todo o País.
Na primeira fase, encerrada em abril, foram liberados R$ 3,9 bilhões, dos quais 8% (R$ 321 milhões) foram solicitados, sendo R$ 306 milhões por pessoas físicas e R$ 15 milhões por empresas. Foram 3,6 milhões de pessoas físicas e 19 mil de pessoas jurídicas.
O Banco Central havia informado que a segunda etapa foi adiada por causa da greve de servidores da instituição, que reivindicavam reajuste salarial e reestruturação de carreira. A paralisação, porém, foi encerrada em julho, depois de três meses.
O dinheiro a ser devolvido vem de contas correntes ou de poupança encerradas e não sacadas, cobranças indevidas de tarifas ou de obrigações de crédito previstas em termo de compromisso assinado com o Banco Central, cotas de capital e rateio de sobras líquidas de associados de cooperativas de crédito e grupos de consórcio extintos.
Na segunda fase, de acordo com o Banco Central, serão incluídas novas fontes de valores a receber, o que inclui cobranças indevidas de tarifas ou obrigações de crédito não previstas em termo de compromisso; contas de pagamento pré-pagas e pós-pagas encerradas e com saldo disponível e contas encerradas em corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários.