A aceleração de passagem aérea e gasolina afetou a deflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) na primeira prévia de setembro. A informação foi divulgada nesta segunda, 12, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador recuou 0,24% nesta leitura, após deflação de 1,66% na mesma prévia de agosto, sendo que cinco das oito classes de despesa que compõem o IPC-M tiveram acréscimo nesta leitura.
Os destaques são Educação, leitura e recreação (-5,63% para 2,13%), com impacto da passagem aérea (-31,10% para 13,26%), e Transportes (-6,07% para -2,66%), devido à pressão da gasolina (-18,81% para -8,92%). Completam a lista de grupos com acréscimo nas taxas Habitação (-0,08% para 0,09%), puxada pela tarifa de tarifa de eletricidade residencial (-1,94% para -0,82%); Vestuário (0,26% para 0,81%), com roupas (0,21% para 0,97%); e Saúde e cuidados pessoais (0,54% para 0,69%), devido a artigos de higiene e cuidado pessoal (0,52% para 1,43%).
Por outro lado, três grupos arrefeceram no período: Alimentação (0,36% para -0,18%), puxada por laticínios (6,02% para -1,66%); Comunicação (-0,53% para -0,65%), devido à tarifa de telefone residencial (0,0% para -2,83%); e Despesas diversas (0,10% para 0,06%), com cigarros (0,98% para 0,73%). Influências.
As maiores pressões para cima sobre o IPC-M na primeira prévia de setembro partiram de refeições em bares e restaurantes (0,81% para 1,44%), plano e seguro de saúde (1,17% para 1,16%), aluguel residencial (-0,12% para 0,62%) e perfume (-2,03% para 1,95%), além da passagem aérea. Ainda puxaram o índice para baixo etanol (-11,78% para -8,72%), leite tipo longa vida (9,77% para -5,01%) e tomate (-20,20% para -7,21%), além da gasolina e da tarifa de eletricidade residencial.